segunda-feira, 29 de setembro de 2014

10 Formas Naturais de Prevenir a Doença de Alzheimer


Embora possa existir uma predisposição genética para a Doença de Alzheimer, esta é uma doença para a qual pode existir prevenção. Uma alimentação pouco saudável que possua altos níveis de açúcares e gorduras, falta de exercício físico e mental, e um estilo de vido stressante são factores que normalmente estão na raiz do problema.
10 formas simples de prevenir a Doença de Alzheimer:

01 – Tenha uma alimentação rica em frutas e legumes. Foi demonstrado cientificamente que os alimentos que combatem Alzheimer são mirtilos, vegetais de folha verde, como bróculos ou espinafres e maçãs.
02 – Insira na sua alimentação óleos vegetais ricos em Ómega 3, incluindo sementes de canhâmo e de linho. Pode também ingerir óleo de peixe, mas certifique-se quanto à fonte e nutrientes, já que muitos peixes possuem toxicidade de mercúrio, que pode causar Alzheimer.
03 – Certifique-se que está a incluir na sua alimentação uma quantidade suficiente de antioxidantes. Como foi já mencionado, comer frutas e legumes é uma das melhores maneiras de combater os radicais livres. O chocolate, chá verde, vitamina E e vitamina C são outros antioxidantes que podem desempenhar um importante papel contra a doença de Alzheimer.
04 – Um novo estudo de uma equipa de investigadores do Instituto para a Estudo Biológico de Salk demonstrou que um tipo específico de antioxidantes presente nos morangos pode auxiliar a memória e proteger o cérebro do desenvolvimento de Alzheimer.

05 – Um novo estudo do Instituto Karolinska de Estocolmo provou que as diabetes aumentam gradualmente o risco do desenvolvimento de Alzheimer. As diabetes estão associadas a altos níveis de açúcar no sangue.

06 – Um novo estudo demonstrou que uma pessoa com colesterol alto, alta pressão sanguínea e obesidade tem muito mais possibilidades (+ 600%) de perder funções cerebrais e ser-lhe diagnosticado Alzheimer do que pessoas que mantenha um peso equilibrado e que mantenha uma alimentação saudável.

07 – O pigmento na curcuma que atribui ao caril a sua cor amarela pode também ajudar a quebrar as “placas” que marcam o cérebro de doentes com Alzheimer, sugererm as últimas pesquisas.

08 – Evite o mercúrio. Como foi já mencionado, muito peixes estão contaminados com mercúrio, por isso pesquise quais os peixes que são seguros e livres de mercúrio. Por vezes, as vacinas são outra causa da toxicidade por mercúrio.
09 – Desafie a sua mente todos os dias. As pesquisas sugerem que a estimulação mental, falar duas línguas, viajar, puzzles, e aprender a tocar um instrumento são boas formas de combater a senilidade precoce e Alzheimer. Aprenda algo novo todos os dias, mesmo que seja um número de telefone ou uma palavra.
10 – Regule o stress. Está provado que o stress corroi a mente e o corpo, produzindo uma hormona que prejudica o cérebro. A meditação, yoga, arte ou jardinagem são apenas algumas das formas de gerir o stress.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Luteolina de nutrientes e mais reduz a doença de Alzheimer

Debbie


Legumes variados e assessor ervas do cérebro
Doenças do cérebro causados ​​pela idade, como Alzheimer são preocupantes, no entanto, existem muitas maneiras as pessoas podem parar o início.The Journal of Nutrition , acaba de publicar um novo estudo mostrando que a luteolina que é encontrada em legumes variados e ervas, diminui a inflamação no cérebro, que faz com que a memória e disfunção cognitiva.
Quando uma infecção é notado pela primeira vez, os respondedores imunológicos na medula espinhal e do cérebro (microglia ) geralmente começam a fabricar citocinas (moléculas de sinalização) que criam uma ação inflamatória para lidar com o problema. Com a idade de pessoas, as células microgliais começam a enfraquecer em funcionamento o que leva a um lote de fabrico de citocinas e dano cerebral relacionado.
Professor Rodney Johnson, de ciências animais da Universidade de Illinois e escritor de estudo afirma que eles já descobriram que durante o processo de envelhecimento normal, as células microgliais ficam debilitadas e começar a produzir enormes níveis de citocinas inflamatórias. Eles acreditam que isso é o que contribui para o envelhecimento cognitivo e é um fator de influência para a doença degenerativa para se desenvolver.
No entanto, luteolina que é encontrado em alimentos como cenoura, alecrim e óleo de oliva , de forma adequada que uma reação anti-inflamatório natural que impede erráticos células microgliais de causar danos. Mesmo quando o funcionamento normal de microglial está ocorrendo assessores luteolina para proteger os neurônios de células também.
Dr. Johnson explica que os neurônios viver porque a luteolina impediu a produção de mediadores inflamatórios neurotóxicos.
No estudo os pesquisadores compararam dois grupos de camundongos, um grupo consumiu luteolina. Os ratos mais velhos que consumiram luteolina tiveram melhor desempenho em testes de aprendizado e memória do que o outro grupo que não recebeu a luteolina. Os ratos que foram alimentados com a luteolina tinham níveis de citocinas comparáveis ​​aos ratos muito jovens.
Quando luteolina foi dada na dieta de ratos mais velhos, tinha diminuição da inflamação cerebral e também restaurou a memória de trabalho semelhantes aos dos ratinhos jovens.
Segundo o Dr. Johnson, estudos anteriores mostraram que os compostos de plantas como luteolina pode entrar no cérebro. Os investigadores acreditam que luteolina aceder ao cérebro e pára ou diminui a estimulação de células microgliais juntamente com as citocinas inflamatórias em que o fabrico.
A informação a partir deste estudo defende que a alimentação saudável se mantém a possibilidade de diminuir a inflamação relacionada com a idade ligada no cérebro, que irá produzir uma melhor saúde cognitiva.
Hábitos alimentares e doença de Alzheimer
Do Rush Institute for Healthy Aging, pesquisadores Clare Morris, DF e Dr. Denis Evans, realizou uma pesquisa com 6.000 pessoas não afectadas pela doença de Alzheimer, em Chicago. Foram coletadas informações sobre os hábitos alimentares. Em seguida, numa base regular avaliada um subgrupo de sinais da doença. Seus resultados revelaram o seguinte:
Os alimentos em que são ricos em vitamina E foram relacionados com a diminuir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer. Os alimentos tinham incluído molho de salada que era à base de óleo de sementes, cereais enriquecidos, vegetais de folhas verdes, melão e nozes.
Também foi descoberto que as pessoas que tinham consumido peixe pelo menos uma vez cada semana tinha uma possibilidade de 60% a menos de desenvolver a doença de Alzheimer. Acredita-se o raciocínio principal para esta ocorrência é o n-3 ácidos gordos poli-insaturados contidos nos peixes.
Com base na informação investigadores recolhidos tinha formado uma ligação entre o consumo elevado de gorduras saturadas e trans insaturados. Isso indica que a limitação total de carnes gordas e produtos lácteos de gordura, como leite, manteiga e gordura vegetais que normalmente é encontrada em biscoitos e bolachas.
Por que certos alimentos ajudam a doença de Alzheimer
Mesmo que a razão exacta pela qual a doença de Alzheimer ocorre ainda é desconhecido, a pesquisa mostra que a oxidação do cérebro ao longo de um período de tempo causar deterioração mental. A vitamina E, que age como um antioxidante só pode interromper o processo. Os ácidos graxos n-3 em peixes partilham um produto químico que é igual as substâncias localizadas na substância cinzenta do cérebro. O assessor de substâncias no envio de sinais para o cérebro que permitem armazenamento de aprendizagem e memória. As gorduras ruins estão ligadas a níveis elevados de colesterol que tem sido mostrado para ser ruim para o coração eo cérebro.
Outros alimentos que auxiliar na prevenção de Alzheimer
Chocolate escuro:
Pesquisadores na Noruega descobriram que os flavonóides contidos no cacau aumentar o fluxo sanguíneo para o cérebro e pode possivelmente se proteger contra condições com redução do fluxo sanguíneo cerebral como a demência. Para obter os melhores benefícios comprar chocolate com baixo teor de açúcar, mas teor de cacau, pelo menos, 70%.
Vinho Tinto:
Os mesmos pesquisadores também afirmaram que o consumo moderado de vinho tem um efeito guardado na função cognitiva. Além disso, diminui os riscos de Alzheimer e demência. Isso ocorre devido às imensas quantidades de flavonóides e outros polifenóis como o resveratrol prováveis ​​que é encontrada em vinho tinto .
Note que a beber álcool em excesso pode ter um efeito adverso que estudos têm mostrado poderia conduzir a demência.
Amêijoas:
Oxford projeto para investigar Memória e Envelhecimento pesquisadores descobriram que idosos que têm baixos níveis de vitamina B12 têm quatro vezes o risco maior de contrair Alzheimer.Moluscos são embalados com vitamina B12.
Espargos:
Em 2008, um estudo coreano descobriu que pessoas que tinham deficiência foliate tinha três meias e vezes mais probabilidade de desenvolver demência.
Nozes:
Pesquisadores do USDA Jean Mayer Centro de Pesquisa de Nutrição Humana no Envelhecimento, defendem uma dieta moderada de nozes para melhorar habilidades motoras e cognitivas.
O raciocínio é nozes contêm grandes quantidades de ômega-6 e é rica em ácido linoléico, que pode levar a compostos inflamatórios sendo desenvolvido e menos anti-inflamatório gorduras omega-3 no organismo quando o ômega-6 e ômega-3 relação está fora de pia.
Cerejas:
Os cientistas descobriram cerejas contêm compostos antioxidantes que contêm propriedades anti-inflamatórias que poderiam atuar como medicamentos para a dor.
Cúrcuma:
Placa que está localizado no cérebro é acreditado para adicionar à degradantes das células cerebrais que conduzem à doença de Alzheimer. Um estudo mostrou que a curcumina, que é em cúrcuma é eficaz na remoção da placa a partir do cérebro.
Maçãs:
Maçãs nas quais contêm quercetina em suas cascas foram descobertos para proteger o cérebro contra a doença de Alzheimer.
Alguns outros alimentos alternativos na prevenção de Alzheimer
Para flavonóides lembrar que os alimentos contêm quantidades elevadas lembre-se quanto maior a cor dos mais flavonóides estão presentes, como cerejas, chá verde e vinho tinto.
Outros frutos do mar que é rica em vitamina B12 são vieiras , peixe, camarão, mexilhões, ostras, fígado e mais carne.
Os folatos também pode ser encontrada na couve-flor, brócolis, beterraba, vegetais verdes folhosos, como espinafre.
Outras nozes úteis incluem amêndoas , avelãs, nozes, amendoim, pistache.
Outras frutas, além de cerejas com antioxidantes e anti-inflamatórias incluem mirtilos, framboesas e morangos.



Fontes:
Publicado por Debbie
Deb está actualmente a escrever artigos para revistas. Igualmente caracterizado como Detroit Medicina Alternativa Examinador, Examinador de Saúde da Mulher e da âncora para todas as vozes. . Também editor da revista nova "Cherokee Ble ... Ver o perfil

terça-feira, 6 de maio de 2014

Estudo aponta que consumo de açaí previne mal de Alzheimer e Par-kinson



Vem da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, um novo trabalho que sinaliza o potencial de ação da polpa de açaí sobre a preservação da massa cinzenta. Os pesquisadores observaram que o consumo regular de açaí reduz a exposição das células nervosas a processos degenerativos e inflamatórios recorrentes, fenômeno que abre caminho ao colapso do tecido cerebral.

Uma das hipóteses que buscam explicar essa façanha é a presença de substâncias antioxidantes, em especial a antocianina, que combatem os radicais livres por trás de uma série de danos ao organismo. “Os antioxidantes do açaí conseguem bloquear a formação dessas moléculas nocivas no início do processo de ataque às células”, explica a especialista em tecnologia de alimentos Ediluci Tostes, do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá. E a fruta amazônica não causa espanto apenas pela qualidade dos seus componentes. Em 1 litro da sua polpa, há 33 vezes mais antioxidantes que o encontrado em um mesmo litro de vinho tinto, bebida famosa por conter um monte desses ingredientes que varrem da circulação os temíveis radicais livres.

Além dessa propriedade, substâncias do porte da antocianina respondem por um efeito anti-inflamatório, o que soma forças para deixar em paz as estruturas e as conexões cerebrais. Na prática, isso significa uma menor probabilidade de ocorrer um comprometimento crônico e progressivo de funções cognitivas, como a memória e a coordenação motora. “É por isso que o açaí teria uma ação preventiva contra males neurodegenerativos, caso das doenças de Par-kinson e Alzheimer”, completa Ediluci.

A mesma antocianina que protagoniza benefícios ao cérebro pode afastar outro problema que ameaça tanto a massa cinzenta quanto o coração. É que sua ação antioxidante auxilia a debelar a formação de placas nos vasos sanguíneos, o que pode culminar em derrames e infartos. E é justamente esse papel protetor das artérias o que tenta provar o cardiologista Eduardo Augusto Costa, professor da Universidade Federal do Pará.


domingo, 13 de abril de 2014

Alimentos que contêm ácido de Lipoic

De acordo com a American Cancer Society, o ácido lipóico é um poderoso antioxidante que desempenha um papel em vários processo corporal diferente, incluindo metabolizando calorias. Também tem sido mostrado para ajudar a tratar a lesão do nervo em pacientes diabéticos. Embora o ácido lipóico é feito naturalmente pelo organismo, ele também pode ser ingerido em alimentos que contêm quantidades pequenas dele.

À base de carne

Algumas proteínas animais foram encontradas contendo pequenas quantidades de ácido lipoic. Carne vermelha é a principal fonte de ácido de lipoic em produtos de origem animal. No entanto, aqueles que estão olhando para aumentar seus níveis de ácido de lipoic através da dieta deveriam limitar sua ingestão dessa categoria. Carne vermelha gordurosa contém altos níveis de colesterol, gordura saturada e outros elementos que não devem ser ingeridos em grandes quantidades.

Produzir

Vegetais de folhas verdes, como espinafre, couve e acelga, são todos excelentes fontes de ácido lipoic. Além disso, brócolis, cenoura, beterraba e batata doce contêm o antioxidante. Aqueles que estão tentando aumentar seus níveis de ácido de lipoic devem focar a maioria de suas mudanças dietéticas neste grupo. Fontes vegetais são baixos em gordura e calorias e são naturalmente isento de colesterol.

Suplementos

O ácido lipóico é vendido sob a forma de um suplemento dietético nos Estados Unidos. Pesquisas relacionadas com estes suplementos são limitada e, portanto, especialistas realmente não sei quanto é seguro ingerir e se suplementos de ácido de lipoic podem ser nociva. Pesquisas sugerem que o ácido de lipoic encontrado naturalmente nos alimentos é sempre seguro para indivíduos saudáveis.

Incorporando o ácido de Lipoic

Se você estiver pensando em aumentar seus níveis de ácido de lipoic, é fácil incorporá-lo em sua dieta adicionando alimentos ricos em ácido de lipoic à equação. A American Cancer Society diz que foram estabelecidas sem orientações de dosagens seguras e eficazes, mas seria muito difícil overdose sobre os antioxidantes simplesmente por comer mais alimentos que o contém. Medida que envelhecem, seu corpo faz menos ácido de lipoic por conta própria, conforme sua idade, você pode querer concentrar-se mais no aumento da sua ingestão.

Aviso

Algumas pessoas usam ácido de lipoic para inibir o desenvolvimento e a progressão do cancro, bem como para diminuir os efeitos colaterais de quimioterapia. No entanto, de acordo com a American Cancer Society, não houve nenhuma evidência conclusiva para apoiar estes tratamentos. Além disso, a sociedade diz que demasiado ácido de lipoic pode processar tratamentos de quimioterapia e radiação ineficaz. Nesses casos, seu médico pode ordenar a limitar a ingestão de alimentos que contêm ácido lipoic.
 

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sábado, 12 de abril de 2014

MAGNÉSIO E ALZHEIMER
Alguns factos são tão aterradores que as pessoas preferem ignora-los. Um estudo de opinião revela que a doença de Alzheimer é a segunda patologia mais temida... logo a seguir ao cancro. No entanto muitos cancros são curáveis, enquanto o Alzheimer mata insidiosamente cada uma das suas vítimas. Esta doença tem uma incidência aumentada exponencialmente à medida que envelhecemos. Aos oitenta anos é cerca de 30%. Se por um lado as probabilidades de desenvolver este tipo de demência se tornam elevadas, por outro lado há alguma razão para optimismo. Já se identificaram factores que aumentam o risco de Alzheimer, nomeadamente a resistência à insulina – considerando-se a doença de Alzheimer como a 3ª forma de diabetes - e a inflamação silenciosa cerebral. Nutrientes como a curcumina que anula a enzima infamatória 5-LOX, e o DHA que sendo um dos componentes do óleo de peixe é também estrutural em relação ao nosso cérebro ajudam a diminuir o risco de contrair esta doença. A perda de sinapses – ligações entre os neurónios – pode despoletar o aparecimento desta patologia demencial.
O MAGNÉSIO tem aqui um papel crucial pois ele é necessário a mais do que 300 reacções bioquímicas corporais.
Ele mantêm os músculos e nervos com uma função normal, mantém o ritmo cardíaco bem como a saúde óssea. Também ajuda a regular o açúcar sanguíneo, a tensão arterial, e está ligado à produção de energia celular.
Outros nutrientes suplementares são a EGCG (principal activo do chá verde), o ácido alfa-lipoico, a NAC (n-acetilcisteína), a vitamina C, o ácido fólico e o complexo B. A imagem de marca desta patologia – deposição de substância beta-amiloide em placas cerebrais – diminui após a suplementação com os referidos nutrientes. Nunca esqueçam o poder do exercício físico nomeadamente cardio, pois já foi demonstrado o rejuvenescimento cerebral após suplementação com o ómega-3 DHA e marcha vigorosa.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Glicação – um pulo para uma velhice sem saúde
 
Qualquer dieta rica em carboidrato – especialmente os refinados, incluindo sucos de frutas, têm uma enorme capacidade de acelerar o envelhecimento. Parte desse processo é estimulada por um processo bioquímico chamado de glicação. É um processo um tanto complexo, em que estão envolvidos moléculas de glicose e de proteína. Uma reação química é estabelecida de forma que resultam moléculas deformadas e não funcionantes, que costumam se aglutinar. Esse processo é muitas vezes comparado a uma “caramelização”, ou seja: o composto final não pode retornar a um estado anterior, e esse novo resultante compromete os tecidos que está formando, deixando-os mais rijos e espessos. A pele envelhecida é um bom exemplo do tipo de aparência externa de um órgão afetado pela glicação.
Mas o coração, o cérebro e os olhos, entre outros podem ser órgãos especialmente sensíveis a esse processo. Esse dano irreparável afeta de forma imperiosa ao organismo sendo parte do processo degenerativo da aterosclerose, doença cardíaca, Alzheimer (e outras doenças degenerativas cerebrais, como Parkinson e Esclerose Lateral Amiotrófica), todas as complicações da diabetes, catarata, e qualquer processo associado às limitações do envelhecimento. De um modo geral o colágeno e outras proteínas de matriz tecidual estão sujeitas a essa reação de re-arranjo molecular, onde a resultante é um tecido com perturbações funcionais.
Em pessoas mais jovens a preocupação com a glicação é devido a sua obstinada relação com a obesidade e a diabete, sendo um dos mais expoentes limitadores da expectativa e da qualidade de vida nesses indivíduos. (Essa é a razão pelo qual é solicitado o exame hemoglobina glicada para o controle de pacientes diabéticos)
A glicação é um processo que não pode ser completamente evitado dentro dos organismos, mas é fundamental que se tome atitudes que habilite uma proteção a predominância desse tipo de reação química.
Nas sociedades ocidentais ou modernizadas uma forma de tornar mais vagarosa a glicação é a redução do consumo de todo e qualquer carboidrato, principalmente os refinados. Isso é de certa forma um dos pilares que dá suporte a postura cada mais encorajada de restringir o consumo desse alimento, estranhamente colocado na base da pirâmide alimentar – como política de saúde pública,  e de distribuição de alimentos. Se a base alimentar é o amido o convite a uma velhice precoce e enferma é garantida – por todos aqueles que estão associados à extravagante idéia de que é natural tomar sucos de frutas, eventualmente no lugar da água para matar a sede. Aliás, tem uma propaganda que diz: “Mate sua sede com o refrigerante X!!”. Se algum crédulo entendesse que essa orientação, oriundas de propagandas de massa no rádio, TV ou em out-doors fosse honesta, possivelmente já estaria morto por doenças ligadas à falência pancreática.
Quem tem sede toma ÁGUA! Quem tem fome toma suco ou refrigerante ou um drinque qualquer. Aliás, um aspecto curioso é que a frutose está intimamente associada ao metabolismo do colesterol e das gorduras. Além é claro de elevar um pouco o ácido úrico... A natureza – de verdade – é um curioso desafio aos arautos da saúde... as pessoas por algum motivo não se apercebem de que pão ou massas não dão em árvores, muito menos doces e outros quitutes manufaturados...
Um nutriente natural é a única alternativa natural viável para tratar a glicação. Trata-se de um aminoácido dipeptídeo de ocorrência farta nos músculos e cérebro: a carnosina. Esse aminoácido se oferece como alvo para a glicação para a glicose e poupa outras proteínas de sofrerem esse processo. A carnosina também se liga a outras proteínas já glicadas nos tecidos, tornando-as mais fáceis de serem submetidas ao metabolismo e eliminadas, habilitando as estruturas teciduais a se manterem jovens e flexíveis.
Dá para se afirmar que ao ter essa habilidade de prevenir a glicação e a formação dos malfadados AGEs (produtos finais de glicação, do inglês: Advanced Glycation End Products), a carnosina é dos mais poderosos produtos anti-aging (anti-envelhecimento) conhecidos na atualidade!
A carnosina vai se reduzindo com o avançar da idade nos músculos e no cérebro, podendo chegar a menos de 40% de um indivíduo jovem após os 70 anos. Ao mesmo tempo em vai caindo a carnosina mais o corpo vai ficando vulnerável à reação química da glicação.
 
Nos anos recentes, pesquisas laboratoriais comprovaram que a carnosina:
1) Protege os olhos da glicação, e pode ser usada como tratamento e prevenção de catarata e perda visual em idosos;
2) Protege os vasos cerebrais mais tênues de danos que podem levar a doenças como Alzheimer, além de efetivar proteção contra ação tóxica de certos minerais tóxicos, formando com eles produtos inativos ou até mesmo novas substâncias antioxidantes;
3) Tem ação relaxante e de dilatação nos vasos sangüíneos, melhorando a oferta de sangue ao coração. Além disso, melhora a performance muscular cardíaca.
4) Previne o envelhecimento da pele por inibir o cross-link (ligação transversal) do colágeno e preservando sua elasticidade. Tem ação favorável na cicatrização por promover divisão celular;
5) É um poderoso antioxidante por ser ativo contra um dos piores tipos  de radicais livres, os radicais hidroxil; estabiliza a membrana celular e protege contra a ação dos radicais livres;
6) Pode prevenir os efeitos da nefropatia diabética;
7) Pode melhorar em grande medida a socialização e a comunicação de crianças autistas.
8) Pode bloquear a atividade da guanilato ciclase, enzima ligada a asma, enxaqueca e câncer;
9) Combate processos alérgicos.
 
Embora existam muitas substâncias naturais que podem ser usadas para tratar e prevenir o stress oxidativo (formação de radicais livres) e a inflamação crônica, instâncias extremamente importantes para o envelhecimento, a glicação, um marcante e devastador aspecto dos processos degenerativos que vai se impondo com o passar dos anos, tem na carnosina o mais importante agente antagonista, e possivelmente o único viável, uma vez que além dela somente substâncias químicas artificiais farmacêuticas, ainda em fase de estudos, podem se contrapor à glicação.
A carnosina é largamente disponível em dietas normais com oferta razoável de carne. Dietas que incluem restrição de carne podem ser extremamente perniciosas aos níveis de carnosina corporal, o que certamente pode favorecer à glicação, logo a um envelhecimento pouco saudável, pois muitas vezes essas dietas restringem ou mesmo suprimem a entrada de carnosina ao organismo e ainda por cima o sobretaxam com prejudiciais produtos ricos em carboidratos. Excesso de carboidratos e falta de carnosina é a pior equação alimentar que qualquer dieta, que se proponha a ser reconhecida como saudável, pode apresentar.
 
O rejuvenescimento é possível?
 
Um dos aspectos mais inexoráveis do processo do envelhecimento é o fato de que as células carregam em si mesmo uma espécie de contador de multiplicações possíveis. Ou seja, as células filhas, ao se formarem de uma célula anterior carregam um número uma vez menor de potenciais novas multiplicações em relação à sua predecessora e assim sucessivamente. Isso seria uma programação geneticamente definida. Estudos com cultura celular demonstram esse fato de forma inequívoca. Além disso, as células mais velhas perdem progressivamente a eficiência funcional.
Porém estudos científicos com culturas celulares mostraram outra incrível virtude da carnosina: as células de tecidos colocados em ambiente rico em carnosina parecem retomar sua capacidade jovial de reprodução e de funcionamento. Células mais velhas parecem rejuvenescer e viver três vezes mais do que as células em ambientes sem carnosina. Esses estudos mostram ainda, que com a retirada das células que ficaram mais jovens, elas retornam à tendência anterior do processo de envelhecimento.
Os níveis de carnosina muscular estão diretamente ligados à expectativa de vida das espécies. Quanto maior esse nível, mais longa será a sobrevida. Em ratos, a sobrevida é de cerca de 20%, fazendo com que esse animal atinja o máximo de sua capacidade de vida (15 meses) com aspecto mais jovem e com a bioquímica cerebral preservada!
 
Quem diria um produto da carne é incontestavelmente um dos maiores aliados a uma vida mais longa e mais saudável.
A natureza quando examinada sem preconceitos é mesmo exuberante.
 
 
 
ARTIGO UOV250409
 
Bibliografia: The Life Extension Revolution - Philip Lee Miller e Monica Reinagel, Bantam Books, 2005;
Na web inúmeros sites:
Faça suas pesquisas também.

domingo, 6 de abril de 2014

Vitamina C dissolve proteína tóxica que causa a doença de Alzheimer
 
Estudo publicado no “Journal of Biological Chemistry“
23 Agosto 2011
Cientistas da Universidade de Lund, na Suécia, descobriram que a vitamina C é capaz de dissolver a proteína tóxica que causa o início da doença de Alzheimer no cérebro. O estudo foi publicado no “Journal of Biological Chemistry “.
 
O cérebro de pessoas com Alzheimer apresenta acumulação de placas amilóides. Estas placas causam a morte das células nervosas no cérebro e os primeiros nervos que são atingidos são os do centro da memória.
 
Em comunicado de imprensa, Katrin Mani, especialista em medicina molecular da Universidade de Lund, explicou que quando trataram “o tecido cerebral de ratos, manipulados para apresentarem Alzheimer, com a vitamina C, observámos que a proteína tóxica se dissolvia."
 
Estes resultados mostram, segundo a investigadora, um modelo até então desconhecido pelo qual a vitamina C afecta as placas amilóides. "Outro dado interessante verificado é que a vitamina C não necessita vir de frutas frescas. As nossas experiências mostraram que a vitamina C também pode ser absorvida em maiores quantidades na forma de ácido dehidroascórbico, proveniente de sumo que passou a noite no frigorífico, por exemplo ", acrescenta.
 
Actualmente, não existe um tratamento que cure a doença de Alzheimer, mas os cientistas continuam a investigar novas vias que possam conduzir a fármacos e métodos para atrasar e reduzir a progressão desta doença, combatendo os seus sintomas.
 
Os antioxidantes como a vitamina C têm um efeito protector contra diversas doenças, desde resfriados comuns a enfartes do miocárdio e demência, e são por isso objecto de estudo para muitos cientistas.
 
Para Katrin Mani, "a ideia de que a vitamina C possa ter um efeito positivo sobre a doença de Alzheimer é controversa, mas os nossos resultados fornecem novas oportunidades para investigar esta doença e o potencial da vitamina C".
 
ALERT Life Sciences Computing, S.A.

terça-feira, 25 de março de 2014

Alho: protege mente e coração


Diana Campos - DicasO alho é um poderoso antioxidante, previne doenças cardiovasculares, cerebrovasculares, doença de Alzheimer e demência.

Os fatores de risco da doença cardiovascular, que incluem colesterol e homocisteína altos, hipertensão e inflamação, aumentam o risco de demência.

Sua forma mais comum de manifestar-se é a doença de Alzheimer (DA).

Colesterol alto está associado, também, com beta amilóide (abeta) elevada, que é a marca registrada da doença de Alzheimer.

O dano oxidativo é o principal fator na doença cardiovascular e demência, cuja incidência aumenta com a idade.

  O extrato de alho reduz o risco destas doenças, pois varre os oxidantes que danificam as células, e aumenta o superóxido dismutase, catalase, glutation peroxidase e os níveis de glutationa.

Estas são enzimas e nutrientes que protegem contra os radicais livres.

E, ainda, o extrato de alho inibe a peroxidase lídica e as prostaglandinas inflamatórias, agentes de risco extremo de episódios cardiocerebrais e demenciais graves.

O alho diminui a síntese do colesterol por inibição da 3 Hidroxi-3-metilglutaril-coa Redutase e se soma à ação das estatinas.

A inibição da oxidação do colesterol LDL e a agregação psaquetária pelo alho, previne a formação de placas obstrutivas arteriais.

Diminui, ainda, a homocisteína, baixa a pressão sanguínea, aumenta a microcirculação, o que é importante na diabetes, onde as mudanças microvasculares aumentam a incidência de doença cardíaca e demencial.

O alho também ajuda a prevenir o declínio cognitivo protegendo os neurônios da neurotoxicidade abeta e apoptose, prevenindo deste modo a isquemia e / ou a reperfusão correlacionada à morte neuronal e melhorando o aprendizado e a retenção de memória.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Gojy Berry protege contra os efeitos tóxicos da beta-amilóide

Administrado a animais de laboratório, um extrato de bagas de goji protege os seus neurónios contra os efeitos tóxicos da proteína amilóide beta.  (Supersmart)

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Romã contra o Alzheimer


Pesquisadores desenvolvem microcápsulas da fruta para prevenir e tratar o mal. Ricas em antioxidantes, elas podem ser adicionadas a sucos sem alterar o sabor e sem causar efeitos colaterais.

Por: Mariana Rocha

Publicado em 16/04/2013 | Atualizado em 16/04/2013

Romã contra o Alzheimer
Apesar do sabor adstringente, a casca da romã tem quase dez vezes mais antioxidantes do que a polpa. (foto: Shai Barzilay/ Flickr – CC BY-NC 2.0)

A literatura sugere que consumir casca de romã pode ser um jeito simples e eficaz para prevenir e tratar o mal de Alzheimer. O problema está no gosto. O sabor adstringente da casca da fruta não atrai o consumidor. Pensando nisso, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram microcápsulas contendo extrato de casca de romã que podem ser diluídas em sucos sem incomodar o paladar.
Segundo Maressa Morzella, engenheira de alimentos que desenvolveu a pesquisa durante seu mestrado, a casca da romã tem grande quantidade de antioxidantes – compostos essenciais para prevenir doença de Alzheimer. “A casca é riquíssima em  flavonoides, antioxidantes que impedem a ação de radicais livres e evitam a morte de neurônios”, explica.
Na doença neurodegenerativa, a produção de radicais livres aumenta por conta da ligação de substâncias tóxicas chamadas oligômeros aos neurônios. Esses radicais livres provocam perda de função e morte dessas células. “O cérebro é altamente susceptível ao ataque de radicais livres já que, entre outros aspectos, tem pouca glutationa, um antioxidante natural do corpo humano”, diz Morzella.
“A microencapsulação elimina o sabor desagradável da casca de romã sem perder os compostos que atuam contra o Alzheimer”
Apesar de ter quase dez vezes mais antioxidantes do que a polpa, o gosto ruim da casca da romã faz com que ela seja pouco consumida. Para mascarar esse sabor, Morzella revestiu extratos da casca com um filme protetor feito de polímeros, compondo uma microcápsula. “A microencapsulação elimina o sabor desagradável da casca de romã sem perder os compostos que atuam contra o Alzheimer”, explica.
Para testar a eficácia da microencapsulação na eliminação do gosto ruim, os pesquisadores desenvolveram duas receitas de suco de uva – uma comum e outra enriquecida com 4% de microcápsulas de casca de romã. Dos 44 consumidores que provaram os dois sucos sem saber qual era qual, apenas 9 conseguiram identificar diferenças entre os sabores.

Em favor das lembranças

Além de prevenir, as microcápsulas de romã podem auxiliar no tratamento do mal de Alzheimer ao impedir a degradação da acetilcolina, neurotransmissor essencial para o processo de formação da memória e que se encontra em baixa quantidade no cérebro de quem tem a doença. “A ação conjunta de compostos da casca pertencentes às classes dos alcaloides e flavonoides inibe a enzima acetilcolinesterase, que é responsável pela degradação da acetilcolina”, explica Morzella.
De acordo com o estudo, a ingestão de 2,48 miligramas de extrato da casca de romã consegue fazer com que a atividade da acetilcolinesterase caia pela metade
De acordo com o estudo, a ingestão de 2,48 miligramas de extrato da casca de romã consegue fazer com que a atividade da acetilcolinesterase caia pela metade, o que permite o funcionamento de neurônios que usam esse neurotransmissor para se comunicar. Atualmente, o mal de Alzheimer já é tratado com medicamentos que inibem a enzima, mas que são caros e provocam efeitos colaterais como náusea e vômito.
De acordo com a orientadora do estudo Jocelem Salgado, pesquisadora da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP, as microcápsulas passarão por novos testes antes da comercialização. “No momento, estamos fazendo testes para detectar exatamente quais dos compostos presentes na casca apresentam maior contribuição para prevenir e tratar o mal de Alzheimer e, depois disso, serão desenvolvidos estudos com animais e humanos”, diz a pesquisadora.
Mariana RochaCiência Hoje On-line