segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O Alzheimer pode ser evitado?


Várias pesquisas demonstram que essa doença pode ser combatida antes mesmo que apareça. Mediante diversos hábitos saudáveis em nossa alimentação ou atividades diárias, é possível evitar que o Alzheimer comece a se desenvolver. Aprenda mais a respeito a seguir.

O que é o Alzheimer?


Antes de falarmos sobre como prevenir o Alzheimer, é melhor conhecer alguns aspectos relacionados a essa doença que afeta a milhões de pessoas em todo o mundo.
Trata-se de um transtorno neurodegenerativo, também conhecido como “demência senil”. É caracterizado pela perda de memória imediata dos pacientes e diminuição de suas capacidades mentais. Isso ocorre porque as células nervosas morrem e diversas zonas do cérebro vão se atrofiando.
Uma pessoa pode “conviver” com o Alzheimer até 10 anos depois do diagnóstico, piorando o quadro no decorrer do tempo. A doença é incurável e terminal e aparece principalmente em pessoas com mais de 65 anos de idade.
Foi descoberta por psiquiatras alemãs no início do século passado e seu sintoma inicial é a falta de habilidade para reter informação ou lembrar o que disse.

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Na medida em que o Alzheimer avança, os sintomas são confusão mental, agressividade, irritabilidade, mudanças no humor, perda da memória em longo prazo, isolamento, transtornos na fala.
As causas dessa doença ainda são desconhecidas e os tratamentos médicos conseguem apenas alguns benefícios, mas não são capazes de cura-la totalmente.

Hábitos para evitar o Alzheimer


Como dito anteriormente, ainda não há uma cura para o Alzheimer e nem um tratamento ou medicamento que possa atrasar a doença ou evita-la.
Por isso pesquisadores aconselham que mantenhamos bons hábitos alimentares e físicos, para que a doença não se desenvolva com tanta facilidade ou para que os sintomas sejam mais leves caso ela ocorra. Veja alguns hábitos que devemos seguir para atingir esse objetivo:

  • Reduza o consumo de gorduras trans e saturadas: são as piores, pois aumentam os níveis de colesterol no sangue e estimulam a produção de placas perigosas no cérebro (características da doença de Alzheimer);

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  • Coma mais verduras, legumes, grãos e frutas: esses ingredientes não podem faltar em sua dieta diária, porque são ricos em minerais, vitaminas (como a B6 e o ácido fólico). Ajudam a proteger o cérebro e evitar a deterioração cognitiva. Por sua vez, reduz o risco de sofrermos de obesidade, diabetes do tipo II e colesterol, todas relacionadas com o Alzheimer.
  • Consuma vitamina E diariamente:  a dose recomendada é de 5 mg, já que esse antioxidante é muito bom para o cérebro. Onde encontrar a vitamina? Em alimentos como as nozes, mamão, manga, tomate, pimentão vermelho, espinafre, cereais enriquecidos, pão, abacate.
  • Consuma suplementos de vitamina B12: pode ser encontrada em produtos de origem animal e alimentos enriquecidos. Servem para reduzir os níveis de um aminoácido relacionado à deterioração cognitiva. Consumir essa vitamina ajuda a melhorar a memória e reduzir a atrofia cerebral. Uma dieta baseada em vegetais é muito importante para pessoas maiores de 50 anos.

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  • Controle seu diabetes: vários estudos demonstraram que a diabetes do tipo II aumenta o risco de sofrermos essa doença degenerativa, porque implica em altos níveis de açúcar no sangue, que afetam o cérebro.
  • Consuma óleos vegetais: são ricos em ômega-3 e podem ser de linho ou cânhamo. Outra opção é o óleo de peixe, considerando sua procedência e os ingredientes adicionados nele. Muitos peixes contém mercúrio, cuja toxidade está relacionada ao Alzheimer.
  • Evite o consumo de complexos vitamínicos com cobre e ferro: a ingestão em excesso desses nutrientes pode gerar problemas cerebrais e além disso, eles já estão presentes em muitos alimentos que comemos diariamente.
  • Cozinhe menos em alumínio: panelas geralmente são feitas de alumínio, material maléfico à saúde. O mesmo ocorre com os utensílios como colheres, espátulas, etc. No caso do papel alumínio, ainda não existem pesquisas a respeito, mas também se pode evitar.
  • Caminhe 3 vezes por semana: durante 40 minutos e de maneira mais rápida. Isso ajudará não apenas a perder peso e abandonar o sedentarismo, como também a reduzir o risco de sofrerm demências em até 50%.

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Imagens oferecidas por  Bev Sykes, Andrea Nardi, Vince Alongi, Smanatha Ing, Martin Cathrae.